domingo, 25 de dezembro de 2011

FAMÍLIA

Cada um tem a sua e geralmente no Natal ela está reunida. Por mais que o ano tenha sido difícil, no Natal as famílias se aproximam e celebram todos juntos a vida e a esperança. Ficam de lado as diferenças e é assumida a importância que têm aqueles que estão cotidianamente ao nosso lado: pai, mãe, filhos e irmãos.
O conceito de família não se resume a pai, mãe e filhos. A família envolve laços de amor e fraternidade, compreensão, cumplicidade, apoio, segurança... Existe a família de sangue, a família de amigos, a família da igreja, do trabalho, dos estudos, enfim, de todos os grupos com os quais convivemos ao longo da nossa vida. Algumas pessoas, por algum motivo, não tem pai ou mãe, outras não tem irmãos, outras às vezes têm dois pais ou duas mães; alguns têm uma avó que é também mãe; uma mãe que é também pai; um irmão mais novo que é filho; um tio que parece irmão. O mais importante é entender que, qualquer que seja o tipo da família, ela é formada por pessoas ligadas afetivamente. Nem sempre todos se entendem. Existem brigas, desentendimento, inveja, insegurança, medo... Mas tudo isso é inevitável sempre que duas ou mais pessoas estão juntas. É preciso, então, encarar as diferenças como uma forma de complemento, pois se fossemos auto-suficientes talvez nascêssemos isolados numa ilha deserta e não no seio de uma família.
Voltando ao Natal, ele é apenas uma data. Data importantíssima que relembra a presença de Jesus Cristo no coração de todas as pessoas. Mesmo assim, apenas uma data. Se no decorrer do ano a família não é valorizada e se não aproveitamos intensamente todos os momentos para torná-los inesquecíveis, não existe noite mágica que faça a família  especial.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

COISAS SIMPLES QUE ME DÃO PRAZER

Bons amigos; um papo inteligente; andar descalço no piso gelado depois do trabalho; sentar na varanda e olhar o movimento; tomar uma (só uma) cerveja bem gelada num calor de 40 graus; tomar um chimarrão quando dói a cabeça; ler 5 páginas de um livro todo dia; abraçar meus afilhados; ser acordado pela minha mãe no domingo à uma da tarde; caminhar molhando os pés na beira da praia; sentar embaixo de uma árvore; encomendar uma pizza; comer a pizza no dia seguinte; passear no shopping; descansar num banco qualquer do shopping; assistir a final do campeonato com meu time vencedor; terminar a prestação de uma conta; entregar o tcc; tirar um 10 na prova; tomar banho de chuva; dançar com meus amigos; arrumar o meu quarto; cortar o cabelo; conversar com uma pessoa idosa; deitar no chão e olhar o céu; sentar na cama e contar a respiração; tomar chá no sofá debaixo da coberta; cinema e pipoca; visitar famílias no projeto missionário; fotografar; ser procurado por alguém para desabafar comigo; abrir a geladeira de madrugada; segurar um beija-flor nas mãos e depois soltá-lo; fazer de conta que coisas ruins não existem; rir até chorar; participar de um retiro; viajar de ônibus; conversar com meu pai e deitar no colo da minha mãe; escrever um texto; comer uma caixa de biz; procurar tradução de músicas na internet; comer frango, farofa e maionese às quintas-feiras com meus colegas do trabalho; ganhar um boné; ver uma noiva entrar na igreja; andar na montanha russa; dormir; acordar.