domingo, 22 de julho de 2012

MATURIDADE


ENGANA-SE QUEM PENSA QUE MATURIDADE tem a ver apenas com a idade. Tem a ver também com as experiências. E com a intensidade dessas experiências.
Tempo, experiência e intensidade: este conjunto serve para definir a nossa maturidade diante da vida. O tempo é a seqüência ininterrupta dos segundos que se passam e contra o qual somos insuficientes. Não podemos pará-lo. Algumas pessoas dizem que com o passar tempo tudo se resolve; outras dizem que ele apenas passa. Pouco importa. O tempo está aí e vivemos nele. A questão é: como aproveitamos o tempo?
No tempo fazemos as nossas experiências. Tudo na vida é experiência. Algumas são boas e a gente repete; outras são péssimas e aí a gente esquece. Ou não. Não é preciso fazer experiência de tudo o que a vida oferece, mas é preciso assumir com responsabilidade as conseqüências de todas as experiências feitas. Outras experiências a gente não escolhe, mas a vida apresenta. E mesmo estas são necessárias assumir.
O tempo não permite desfazer uma experiência feita, nem tão pouco antecipar uma experiência autêntica que ainda não temos a capacidade de fazer. Por isso é preciso fazer da intensidade o diferencial de toda experiência. Se for para fazer, se for para viver, então que seja intenso. Que valha a pena. Verdadeiramente.
O tempo, a experiência e a intensidade são inseparáveis para a maturidade. Por isso é que há adolescentes de quinze anos maduros e quarentões imaturos. Há jovens que vivem intensamente. Há quarentões que não têm ardor para viver. O mais importante, creio, é que a maturidade é um processo. Um processo que exige tempo. Um tempo que é o mesmo para todos, mas vivido e aproveitado com experiências diferentes. Maturidade, então, é ter coragem e ousadia para assumir experiências e escolhas. Sejam as que fazemos livremente, sejam aquelas que a vida nos oferece para crescermos. (Gilson)

sábado, 9 de junho de 2012

OUTRO DIA


Outro dia li algo sobre a migração da borboleta Monarca e fiquei impressionado com o quanto ela pode nos ensinar.
Essa espécie viaja milhares de quilômetros entre o Canadá e o México em busca de um clima melhor no outono. A sua fragilidade não é motivo de desistência, nem mesmo diante de predadores e das dificuldades do tempo. Não viaja sozinha, mas num grande grupo que ocupa vários hectares sobre os pinheiros nativos no México. No entanto, o mais fascinante é o fato de esta borboleta realizar seu trajeto com sucesso sem nunca ter feito isto antes. Sua orientação é a posição do sol.
Aprendi com ela, entre outras coisas, a importância de ter um objetivo e de não desistir diante das tempestades que surgem no caminho. Por mais difícil que seja a vida, ela torna-se uma viagem prazerosa ao lado de quem amamos. Acima de tudo, aprendi que temos que chegar a algum lugar, ainda que não saibamos onde. Basta olhar para o Sol e deixar que Ele nos guie.
(Gilson)

terça-feira, 27 de março de 2012

TUDO ESTÁ SIMPLESMENTE A NOSSA FRENTE.

As coisas são como são. O que muda é o olhar que lançamos sobre elas.
Nossos olhos são a porta de entrada do mundo que aparece; podemos direcioná-los e enxergar intencionalmente qualquer coisa. E geralmente enxergamos exatamente aquilo que queremos.
Os olhos são a ponte entre o interior e o exterior.
Um olhar pode ser treinado. Pelo coração.
Tudo pode ser belo ou feio, bom ou mal. Depende de como eu enxergo. Depende de como eu julgo. O importante é ter claro que toda percepção e julgamento dependem de experiências pessoais.
            Portanto, quero mudar interiormente para ver um mundo mais bonito.
(Gilson)

quinta-feira, 8 de março de 2012

MULHER:

... um ser sublime criado por Deus para trazer vida ao mundo.
Mulher: palavra forte que evoca a sensibilidade.                                             
Mulher: o alicerce principal do lar e o complemento masculino.
És amor, doçura, afeto. Bravura, força e persistência.
Podem ser mães, avós, irmãs ou amigas, não importa: as mulheres são o gênero que coloca o mundo em equilíbrio.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

NÃO PROCURAREI MAIS A PERFEIÇÃO


No máximo farei da minha vida um palco, onde a alegria e a tristeza se misturam e os sentimentos mais diversos tomam conta da platéia.
Convidarei pessoas especiais para estrelarem comigo, sem esquecer da importância dos coadjuvantes. Se eu errar o texto, improviso. Quero ser artista para pintar e bordar, rir e chorar. E cantar. Vou aprender coisas novas todos os dias e falar o que o penso sobre tudo, sem me importar.
           Mudarei mil vezes de atitude se preciso for, desde que não esqueça quem eu sou. Serei o que Deus quer que eu seja. E se o final não for perfeito, ainda assim terá valido à pena o espetáculo da vida. (Gilson)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

AOS POUCOS TUDO MUDA


Aos poucos, e não repentinamente. Nos gestos e acontecimentos simples do cotidiano a nossa história acontece e se modifica. Às vezes, sem que percebamos. É um impulso vital que nos anima e faz esperar ansiosos pelo amanhã.

É preciso abrir o coração e esperar a vida, com toda a sua criatividade e sabedoria, desabrochar um mundo novo a nossa frente. Um mundo, um fato, um momento ou uma pessoa. Pode ser que hoje a vida me apresente algo novo.
(Gilson)

sábado, 14 de janeiro de 2012

A DIFERENÇA DESORGANIZA

           A diferença desorganiza. Talvez por isso muitas pessoas prefiram sempre mais do mesmo: por medo da mudança ou por medo de encarar as diferenças. Ás vezes é mais fácil não se abrir para o novo, não se desacomodar, não sair da rotina. É prático assim.
            Aceitar e respeitar as diferenças é para os fortes e corajosos, para aqueles que não têm preguiça e não temem a bagunça, o caos e a insegurança.  Eu tenho uma teoria para o desrespeito com as diferenças: a falta de educação. Não somos educados como deveríamos. Nossos pais não foram; nossos professores não colaboram (verdade seja dita: alguns se esforçam, sim); a TV muito menos e os políticos, bem, para esses falta educação em tudo, inclusive para a arte de governar.
            Não me foi surpresa a notícia de que o Brasil ganhou uma posição no ranking das maiores economias do planeta. Basta acompanharmos os fatos que movem o mundo para perceber que é a hora do Brasil. Para uma sociedade que quer mais do mesmo e que preza pelo individualismo, isto é suficiente, pois mantém o status quo. Para aqueles que querem algo diferente, mesmo que signifique incômodo e abalo nas estruturas, é preciso ainda educação, saúde, solidariedade e justiça (incluindo aqui o fim da corrupção).
            A diferença incomoda, desestrutura e desorganiza, mas também melhora, soma, acrescenta, progride, ensina. A questão fundamental não é a diferença, mas o tipo de pessoa que você é e a forma como encara a diferença, pois na vida tudo é diferente e relativo; tudo pode ou não pode. A única constância mesmo é a mudança.

            Filosofar é preciso? Sim
            Amar é preciso? Sim
            Ter uma família é preciso? Também
            Conhecer, rezar, trabalhar? É preciso? Sim, é preciso.
            Chorar é preciso? Talvez seja
            É preciso fazer tudo o que dê vontade e não te mal-trate.
            O que é mais preciso ainda, é exatamente o que diz a música:
            “É preciso saber viver!”

O BOM PROFISSIONAL


Estive pensando no que escrever sobre ele e descobri que, antes de tudo, preciso assumir uma postura: ou eu escrevo como patrão ou como empregado. As duas visões são sempre diferentes. Pois bem, patrão eu nunca fui, logo fica muito fácil escrever a partir da ótica do empregado que sou.
Tenho três parâmetros que me permitem falar sobre profissionalismo: a postura que eu mesmo mantenho no meu trabalho; as ações que eu observo nos profissionais que trabalham comigo e o referencial teórico encontrado em pesquisas diversas. Este último geralmente é elaborado a partir da ótica de chefes e não tanto de empregados.
Uma empresa, ou um chefe, para afirmar que é neutra na relação chefia-empregados precisa ter uma visão bastante moderna desta relação. Confesso que não me recordo de um exemplo para citar no momento. Em geral os empregados têm a visão de que um bom profissional é aquele que cumpre os horários, não falta com freqüência e cumpre as metas propostas pela empresa. A empresa e os chefes por sua vez, esperam, além disto, que o bom profissional também apresente características como dinamismo, versatilidade, proatividade, criatividade e que compartilhe dos mesmos valores que a própria empresa.
            Tudo isto é correto. Porém, nesta lógica singular que tem o mercado de trabalho, creio que as coisas deveriam ser bem ponderadas. O “vestir a camisa da empresa” que todos falam é um exemplo clássico. Ela deve ser usada enquanto se está trabalhando. Existem empresas que esquecem que seus funcionários têm vida particular, família e outros tipos de interesse fora delas e que isto não atrapalha absolutamente em nada o desempenho profissional. Pelo contrário, quanto mais equilibrada todas as dimensões da vida, melhores são os resultados no trabalho.
Deixar de pensar apenas em si mesma e valorizar a pessoa do profissional faz bem para a empresa. Encarar a carreira com profissionalismo, colaborando ao máximo com a empresa faz bem para o profissional.
            Para concluir, diria ainda que o bom profissional seja sempre aquele que é visto como colaborador e valorizado na sua individualidade. Quanto ao mal profissional, não se preocupem: ele é apenas um número, pois é sempre tratado como “mais um na empresa”.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O INÍCIO DE CADA ANO (Projeto de vida)

O início de cada ano é sempre data propícia para organizar a vida. Em todos os seus aspectos: família, trabalho, sonhos, relacionamentos.
A ideia de recomeço traz consigo a sensação prazerosa de esperança e de felicidade, assim como sentimos ao ver um recém-nascido. Uma vida nova é sempre promessa de bondade, pois toda pessoa carrega em si o dom da bondade. Mais: a bondade só se realiza através dos seres humanos.
Falei em ideia e sensação, todavia trata-se de uma oportunidade bem real: o inicio de um novo ano é o momento para se pensar na realização de coisas boas, aproveitando que todo o nosso ser se encontra aberto para a vida, para o recomeço.
Para tornar real o que pensamos é preciso primeiro a audácia para assumir que podemos tudo. Depois, ter claro um projeto de vida, com ênfase na clareza e não tanto no projeto, desde que ele envolva verdadeiramente a própria vida. Todo projeto de vida se inicia de um jeito simples: perguntando a si mesmo “O que eu quero este ano?”. O que eu quero este ano no meu trabalho; o que eu quero este ano na minha família, no meu relacionamento afetivo... O que eu quero este ano pra mim? Isto passará a ser um objetivo.
Depois é preciso procurar a resposta. Pode ser que seja apenas uma coisa, como pode ser que sejam duas ou três, ou mesmo inúmeras. O ideal é que sejam poucas, pois a simplicidade é sempre uma virtude e garantia de satisfação.
É importante ainda pontuar ações que colaborem para o alcance do objetivo proposto e prazos para realizá-las. Algumas coisas só acontecem quando estão no papel e coladas na parede. No final do ano é necessário parar e avaliar a realização, ou não, daquilo que foi proposto. Na medida em que se acostuma com este processo, é possível pensar em dois, três, cinco, dez anos futuros. 
Mas a vida não cabe num projeto, por melhor que ele seja. A vida é sempre dinâmica e imune a previsões. Às vezes, por mais que tentemos acertar, as coisas darão erradas, pois a vida também é complexa e cheia de detalhes que escapam aos nossos planos e nos fazem cegos diante do amanhã. E como isto é bom! Caso contrário, não teríamos aquela sensação tão prazerosa chamada esperança.