sábado, 14 de janeiro de 2012

O BOM PROFISSIONAL


Estive pensando no que escrever sobre ele e descobri que, antes de tudo, preciso assumir uma postura: ou eu escrevo como patrão ou como empregado. As duas visões são sempre diferentes. Pois bem, patrão eu nunca fui, logo fica muito fácil escrever a partir da ótica do empregado que sou.
Tenho três parâmetros que me permitem falar sobre profissionalismo: a postura que eu mesmo mantenho no meu trabalho; as ações que eu observo nos profissionais que trabalham comigo e o referencial teórico encontrado em pesquisas diversas. Este último geralmente é elaborado a partir da ótica de chefes e não tanto de empregados.
Uma empresa, ou um chefe, para afirmar que é neutra na relação chefia-empregados precisa ter uma visão bastante moderna desta relação. Confesso que não me recordo de um exemplo para citar no momento. Em geral os empregados têm a visão de que um bom profissional é aquele que cumpre os horários, não falta com freqüência e cumpre as metas propostas pela empresa. A empresa e os chefes por sua vez, esperam, além disto, que o bom profissional também apresente características como dinamismo, versatilidade, proatividade, criatividade e que compartilhe dos mesmos valores que a própria empresa.
            Tudo isto é correto. Porém, nesta lógica singular que tem o mercado de trabalho, creio que as coisas deveriam ser bem ponderadas. O “vestir a camisa da empresa” que todos falam é um exemplo clássico. Ela deve ser usada enquanto se está trabalhando. Existem empresas que esquecem que seus funcionários têm vida particular, família e outros tipos de interesse fora delas e que isto não atrapalha absolutamente em nada o desempenho profissional. Pelo contrário, quanto mais equilibrada todas as dimensões da vida, melhores são os resultados no trabalho.
Deixar de pensar apenas em si mesma e valorizar a pessoa do profissional faz bem para a empresa. Encarar a carreira com profissionalismo, colaborando ao máximo com a empresa faz bem para o profissional.
            Para concluir, diria ainda que o bom profissional seja sempre aquele que é visto como colaborador e valorizado na sua individualidade. Quanto ao mal profissional, não se preocupem: ele é apenas um número, pois é sempre tratado como “mais um na empresa”.

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