OPÇÕES fazem parte
da nossa vida. Desde que viemos a este mundo aprendemos a fazer escolhas.
Quando criança, geralmente os pais escolhem o que é melhor para os filhos; com
o passar do tempo surgem as responsabilidades e a necessidade de fazer escolhas
próprias.
Optar significa ter a capacidade de julgar múltiplas possibilidades e
selecionar uma para realizar. Levantar pela manhã ou voltar à dormir; escolher este
ou aquele trajeto, este ou aquele estilo de vida, filiação religiosa ou posição
política são exemplos clássicos de opções. Ter alternativas é uma coisa boa, mas
é verdade também que ter alternativas ilimitadas pode levar à uma confusão
tremenda.
Nossas vidas estão inseridas num sistema que apresenta “n”
possibilidades para a realização da felicidade. Será que conscientemente a
maioria de nós se pergunta qual destas possibilidades é realmente verdadeira? Sem
entrar na discussão do que é sistema (basta aqui a compreensão de que todo ser
humano faz parte de um sistema e de que ele geralmente é manipulado pelo
interesse de uma elite gananciosa e dominante), vale ressaltar que há um grupo dominante
interessado que todas as outras pessoas pensem que a felicidade depende daquilo
que se compra e da quantidade que se compra; que ela é apenas bem-estar pessoal
e ausência de sofrimento; que é ter a capacidade de alcançar metas e objetivos
pessoais. Mas felicidade não se trata apenas disto.
A felicidade começa para cada pessoa quando ela, livre e
independente das receitas e fórmulas propostas (impostas) pelo sistema, opta
por realizar aquilo de fato corresponde às suas aspirações mais profundas como
ser humano. (Gilson).
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