domingo, 13 de março de 2011

FALAR DE AMOR.

É possível? Creio que sim, mas só se for de coração aberto pra aceitar que o amor não segue a mesma lógica dos outros assuntos. Para o amor não existem provas, raciocínios ou argumentos. Apenas fatos.
O amor se vive. Sente-se. Pura e simplesmente.
Desperta aos poucos. Ou surge repentinamente.
Um amor de verdade é sereno e tranqüiliza a alma. Pode ser avassalador sem deixar de dar prazer.
Pode durar um dia, um mês ou uma vida inteira. Também apenas um segundo. E quando acaba, pode ser que seja apenas para recomeçar maior ainda. Há quem se torture por muito tempo para não ver a pessoa amada sofrer. Mas há também quem atormente a pessoa amada a vida inteira por causa do amor.
E o que dizer quando você ama justamente quem não queria amar? E quando ama quem não devia? Há alguém que não mereça ser amado? Podemos escolher a quem amar?
Faz-me falta um “amorologo”. Alguém que estude o amor e que me passe todas as respostas. Enquanto isso tenho que ser um autodidata.
(Gilson)

Um comentário: